Chocolates com neve!

No cimo de uma das suas montanhas podemos desfrutar de uma lindíssima vista sobre os alpes suiços e os prados, ao mesmo tempo que saboreamos uma refeição no mais alto restaurante da Europa (na verdade, até podemos escolher um dos cinco que lá existem). 

  Falo de um sítio chamado Grindelwald, no alto do cantão de Bern, na Suiça, uma localidade com pouco mais de quatro mil habitantes. É um sítio calmo, apesar de atraír bastantes turistas e nativos por ser uma conhecida estância de ski.

A viagem até ao topo do Jungfrau é muito agradável, num comboio bastante característico. 

A caminho do pico, é de aproveitar a oportunidade de visitar o magnífico palácio do gelo.

E se for necessário comprar souvenirs, também não será difícil fazê-lo uma das inúmeras lojinhas para o efeito. Ah, e os chocolates! Imperdíveis...

Hoje é dia não.

Só tenho aconselhado lugares. Hoje, vou desaconselhar. Há um sítio na Graça que diz servir o tão bem afamado english breakfast, pois digo-vos que podem servir coisas muito boas, não confirmo nem desminto, mas o pequeno-almoço inglês não é, de todo, a especialidade daquele local.

Trouxeram as torradas, a manteiga e uma compota de tomate (muito boa, por sinal), serviram sumo de laranja natural, perguntaram que bebida quente queria (optei pelo chá, à boa maneira inglesa), até então tudo bem.

Mas é possível imaginar o desconsolo de alguém que vai propositadamente a um café para tomar um english breakfast e a quem servem apenas ovos mexidos com bacon, quando o que se pretendia era algo como o que se pode ver na imagem. E o resto? 

E a ironia de tudo isto é que o dito café, até consta em diversos guias, inclusive na Time Out Lisboa, no top 25 restaurantes. Ora, quem diz que "é por estas e por outras que apetece voltar", é porque, com certeza nunca lá pediu o suposto pequeno-almoço inglês que caracterizara  anteriormente como "aliciante".

Moral da história: caso vão ao Café do Monte, não peçam aquilo a que eles (e só eles, mesmo) chamam "english breakfast".

Misericórdia, deixe-me entrar.

É um espaço pequeno e acolhedor, mas que prima pelo design avant garde. Tem uma varanda que abre quando não chove e foi concebido pelo arquitecto que, entre outros projectos, é também autor dos cafés "Magnólia",Tiago Silva Dias. 


Se à esquerda vemos o Castelo de S. Jorge e à direita a Ponte 25 de Abril, não restam dúvidas sobre qual a paisagem que se estenderá sobre o que medeia estes dois marcos. Estou a falar-vos da baixa da cidade de Lisboa, como decerto já se terão apercebido. E qual o local de onde poderão lograr desta magnífica vista? 

Podia guardar segredo, mas não custa nada partilhar.

Sito no último andar de um prédio da Rua da Misericórdia está o Silk, um dos clubes mais restritos e sofisticados de Lisboa. Para entrar basta conhecer alguém que vos inscreva na guest list. Vamos lá espreitar?

E só para não se perderem no caminho, aqui fica o mapa.

Foram com as aves...

Eis uma notícia de quem resolveu partir para outros lugares...


E por hoje é tudo, meus caros.

Apressai-vos...

A todos os interessados em ver PJ Harvey no dia 26 de Maio,  sugiro que se apressem na compra do bilhete. 

A repetição do concerto foi marcada por um motivo muito simples: esta carismática britânica conseguiu encher a Aula Magna para o concerto de dia 25 em apenas três dias!

Os bilhetes custam entre €35 e €45 e estão à venda nos locais habituais.

Vestida de azulejo.

 Descobri esta imagem num mapa de Lisboa, daqueles que dão nos  postos de turismo. E lembrei-me que poderia ser um engraçado de se visitar para quem anda por Lisboa sem saber o que fazer.

Vemos tanta publicidade má, que por vezes ficamos surpreendidos se gostamos realmente de uma. E eu gostei realmente da originalidade deste conceito, principalmente porque é alusiva ao Museu do Azulejo de Lisboa. Nunca lá estive, mas com uma publicidade assim, quem não fica curioso?  

Os meus parabéns ao criativo que teve esta ideia.

Oh, Venezia... come sei bella!

  "Era a Veneza na Ponte dos Suspiros; um palácio de um lado, do outro uma prisão; vede o seu perfil emergir da água como o toque da varinha de um mágico..."

(Lord Byron, in Childe Harold's Pilgrimage, canto IV, estr. 1, 1812) 

Há pouco mais de um ano, tive oportunidade de viajar por Itália. Como é evidente, Veneza foi paragem obrigatória.  

Por muitos considerada uma cidade demasiado turística (que o é, incontestavelmente) e "mal-cheirosa" (facto que que eu, felizmente, não tive o desprazer de constatar), o que é certo é que não deixa de ser maravilhosa por isso. As ruelas, os becos, os canais, a arquitectura moura, a ausência de automóveis, as pontes, Murano, Burano. Sem esquecer as gôndolas e as máscaras tão típicas desta cidade em que o carnaval é uma das épocas mais atractivas.